segunda-feira, 29 de novembro de 2010

historia do alfa romeo fnm d-11.000

FNMs Stdà frustrada tentativa de 1949 de fabricar os caminhões Istotta Fraschini no Brasil – a matriz italiana fechou as portas em 1950, quando apenas cerca de 200 veículos haviam saído da linha de montagem –, a Fábrica Nacional de Motores firmou acordo, no mesmo ano, com outra empresa italiana, a Alfa Romeo, para produzir aqui os seus renomados caminhões.
 Os primeiros deles, baseados no Alfa Romeo 800 (com motor diesel de 115 CV) começaram a ser montados já em 1951, e receberam a denominação provisória 800 BR.  No ano seguinte, com o início das vendas e da utilização comercial desse modelo, constatou-se a necessidade de um propulsor mais possante, o que levou a fábrica a trocá-lo pelo motor do A.R. 900, de 130 CV;  comercializado a partir de 1953, esse caminhão recebeu a designação FNM D-9.500 , em função da cilindrada do seu motor: 9.495 cm3.  Esses FNMs, classificados na categoria dos caminhões pesados, eram considerados bastante possantes para a época, e aceitavam diversas configurações, como “toco” (2 eixos), “trucado”(3 eixos), basculante e cavalo mecânico;  e, como se isso não bastasse, eram robustos, resistentes, com mecânica confiável e dotados de uma até então inédita e espaçosa cabine-leito avançada.
Graças a todas essas qualidades, o modelo D-9.500 obteve sucesso imediato, e não tardou para que ele começasse a desbancar os caminhões pesados importados, na sua maioria ingleses e americanos: Aclo, Leyland, International, GMC, Mack, White, etc..   Assim “nasceram”, portanto, os primeiros fenemês, caminhões pioneiros da indústria automobilística nacional, que viriam a fazer história nas precárias estradas do país, enfrentando e vencendo condições terríveis em meio à buraqueira, à poeira e à lama, e tornando-se em pouco tempo uma espécie de “lenda viva” do transporte rodoviário nacional.
 Mas, não obstante a sua enorme aceitação – a fábrica nunca conseguira atender à demanda –, o tempo passou e verificou-se a necessidade de introduzir aperfeiçoamentos técnicos nos bravos D-9.500.  O resultado disso foi que, em fins de 1957, a Fábrica Nacional de Motores anunciava a chegada da segunda geração de caminhões FNM/Alfa Romeo:  o modelo D-11.000, recheado de inovações técnicas, como o motor AR 1610 de 150 CV, caixa de direção mais moderna, caixa de câmbio separada do propulsor, embreagem mais suave e várias outras melhorias. Como esperado, foi saudado com entusiasmo pelos usuários, que faziam fila para adquiri-lo na fábrica e nas concessionárias.

FNMs D-11

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